( 60 anos de História )
No dia 08 de março de 1959 foi realizada a primeira reunião de moradores a convite pelo prefeito Braz Gesualdi com a finalidade de iniciar o projeto da fundação da associação da Santa Casa de Misericórdia de Itaí. Capitão Cezário Dias de Oliveira foi indicado por aclamação para presidir os trabalhos. .
Começou então uma grande luta para tornar realidade o sonho da população de Itaí ter seu próprio hospital. Seu patrimônio inicial foi um lote de terras na Rua Voluntários de 32 s/n°, situado no bairro da Caixa D’Água avaliado em cem mil cruzeiros na época.
Aprovado os Estatutos foi eleita a primeira diretoria com: Benedito Camargo Duarte presidente, Cassiano Vieira Diniz para vice, Plácido da Silva Machado como 1° secretário e Ludovico Rolin Pinheiro o 2°, Braz Gesualdi foi nomeado 1° tesoureiro e Sebastião Leite de Oliveira o 2°, para diretor Oswaldo Contrucci e para membros do Conselho Consultivo os senhores Cezário Dias de Oliveira, Lázaro de Almeida, Alfredo Veloso de Moura, Jesuino Leite Pinheiro e Leonidas Soares de Oliveira.
O grupo de moradores que abraçou a construção da Santa Casa fundou a Irmandade e começaram a pagar mensalidade a título de arrecadar dinheiro para a construção. Em dezembro de 1959 a irmandade recebeu em doação um terreno de 2830 metros quadrados de: Delfina Silveira Melo, Benjamin Bruder, Lázaro de Moura Bruder, Iracema Rolim de Moura, Francisco Franco Bueno, Maria Moura Franco, Alfredo Veloso de Moura, Durval Garcia, Guiomar Aparecida Garcia e Rubio Camargo Garcia.
Os sócios efetivos começaram então a convidar novos sócios que em 1961 já passa de 200 pessoas. Era realizadas assembleias mensalmente para debater o projeto da construção do prédio sempre comandada pelo presidente reeleito diversas vezes Benedito Camargo Duarte.
Em 1975 Norberto Vaz de Almeida assumia a presidência da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia. Recebe como saldo de caixa a importância CR$ 3.588,71. Norberto esteve junto com o grupo de moradores desde o início da fundação. Seu primeiro ato foi à alteração dos estatutos que era de 1959 e precisava ser atualizado. Foi aprovado. Março de 1976 era realizado a primeira assembleia regulamentada pelo novo estatuto. O presidente Norberto convocara os sócios para a eleição da Mesa Administrativa da Irmandade e da Provedoria. A eleição foi realizada por votação secreta sendo eleitos por unanimidade os senhores João Michelin para presidente, Ivo Antunes Nogueira para secretário, e para provedor Norberto Vaz de Almeida, secretário Dr. Lúcio de Almeida, tesoureiro Jether de Araújo e mais Dr. José Roberto Melo Duarte, Cezário Wasth de Almeida, Aguilino de Oliveira e José da Rosa Goulart integrantes do Conselho Fiscal, eleitos por um mandato de dois anos. Segundo Norberto, João Michelin estava muito entusiasmado no dia da eleição e declarou: “Vamos vencer todas as dificuldades que iremos encontrar nos primeiros passos, mas, nosso trabalho será incansável para concretização, em sua esplendida realidade, de tão nobre objetivo é nossa casa de caridade, que em brevê terá seu dia vitorioso, com a inauguração a quem nunca esquecido os gestos beneméritos” encerrando suas palavras sob aplausos dos sócios presentes.
Os sócios efetivos começaram então a convidar novos sócios que em 1961 já passa de 200 pessoas. Era realizadas assembleias mensalmente para debater o projeto da construção do prédio sempre comandada pelo presidente reeleito diversas vezes Benedito Camargo Duarte.
Também está registrada em ata a intervenção do Padre Luiz de Mico, que com um traço de sinceridade, se colocou a disposição da grande cruzada.
A população também começou a participar da construção do hospital colaborando nas rifas e bingos que sorteavam carros e outros valiosos prêmios. Em janeiro de 1977 era realizado o lançamento da pedra fundamental no terreno de 12 mil metros quadrados doados pela família de Fernando Cláudio da Rocha. Sob o comando para arrecadação de dinheiro para iniciar a construção da primeira ala do hospital.
A arrecadação de dinheiro foi uma luta árdua, a diretoria não conseguia ajuda de nenhum governo, a nem mesmo da prefeitura, contou sim com o apoio da população e somente a comunidade faz jus a esse valioso patrimônio. Jamais político algum pode ou poderá usa-la como artificio em suas politicagens.
Em 1985 estava pronta a primeira ala do hospital com 800 metros quadrados de construção. Começava a funcionar o centro cirúrgico e a maternidade. A partir dai, as famílias carentes podiam ter seus filhos com conforto e segurança na Santa Casa. No inicio de 1986 Noberto, depois de muita insistência consegue firmar convênio com o INAMSP e o hospital passa a atender até 3 mil pessoas por mês, inclusive moradores de cidade da região.